Audioslave
Audioslave foi um supergrupo de rock norte-americano formado em 2001, em Los
Angeles, na Califórnia. A
banda consistiu do integrante do Soundgarden, Chris
Cornell, como vocalista e guitarrista, e pelos ex-integrantes do Rage Against the
Machine, Tom
Morello (guitarra), Tim
Commerford (baixo e backing vocal) e Brad
Wilk (bateria). Críticos,
inicialmente, descreveram o Audioslave como uma "amalgamação" do Rage
Against the Machine com o Soundgarden;[2] porém,
com o segundo álbum do grupo, Out of
Exile, notou-se que eles tinham estabelecido uma identidade separada.
A sonoridade da banda foi
criada pela combinação do hard
rock dos
anos 70 com o rock
alternativo dos
anos 90; além disso, Morello incorporou os seus reconhecidos solos de guitarra
não-convencionais à essa mistura. Assim como no Rage Against the Machine,
orgulhava-se do fato de todos os sons do Audioslave terem sido produzidos
usando tão somente guitarra, baixo, bateria e vocais.
Após o Audioslave ter lançado
três bem-sucedidos álbuns, recebido três indicações ao Grammy e se tornado a primeira banda
norte-americana a realizar um show a céu aberto em Cuba,
Cornell emitiu um comunicado em fevereiro de 2007,
anunciando que estava deixando a banda permanentemente "devido à conflitos
de personalidade irredutíveis, assim como diferenças musicais."[3]Enquanto
os demais membros estavam concentrados com a reunião do Rage Against the
Machine, e Morello e Cornell haviam lançado álbuns solo em 2007, o Audioslave
foi oficialmente encerrado.[4]
Formação
Para se entender a história da
formação do Audioslave, é preciso falar de duas bandas de peso no cenário do
rock: Rage Against the
Machine e Soundgarden. Zack de la Rocha, o vocalista do Rage Against
the Machine deixou a banda em outubro de 2000 para seguir carreira solo, ao
passo que os três integrantes remanescentes partiam para a busca de um novo
vocalista. O futuro do Rage Against the Machine era incerto quando Tom Morello, Tim Commerford e Brad Wilk receberam o
vocalista Chris Cornell (Soundgarden) para um ensaio.
Cornell vinha de uma bem sucedida
carreira no Soundgarden nos anos 1990 e já havia lançado um álbum solo,
"Euphoria Morning", em 1999. O entrosamento entre os ex-Rage Against
the Machine e Chris Cornell superou as expectativas de todos, em pouquíssimo
tempo uma banda nova estava surgindo. Os músicos tinham contratos em vigor com
duas grandes gravadoras, e rivais. De um lado a Epic/Sony Music do Rage
Against the Machine e de outro a A&M/Interscope do
grupo Universal, gravadora de Chris Cornell. Através de um acordo raro na
indústria fonográfica, que não foi conseguido sem que houvesse muita
negociação, foi permitido aos músicos seguir em frente.
Em março de 2002, a nova banda
anunciou sua participação no Ozzfest, o maior festival itinerante de rock
dos Estados Unidos, promovido pelo veterano Ozzy Osbourne. No entanto, com
tudo definido, datas e horários dos shows, Chris Cornell anuncia sua
saída da banda. Mas a gravadora Epic continuou anunciando que o disco
seria lançado e em pouco tempo Cornell estava de volta, para ficar. No início o
projeto foi batizado "Civilian", no entanto já existia uma banda com
esse nome e foi preciso procurar outro. Chris Cornell sugeriu Audioslave e
todos concordaram. Também já existia um Audioslave. Desta vez um acordo
financeiro permitiu que o novo grupo passasse definitivamente a se chamar
Audioslave.
Questionamentos
Os boatos sobre a nova banda não
demoraram a surgir na Internet, o que dividiu tanto os fãs de RATM quanto os
fãs do Soundgarden. Do lado do RATM, os fãs lamentavam a perda de identidade do
grupo, já que Cornell representa um caminho bem diferente da firmeza política e
da influência hip-hop de Zack de la Rocha. Já muitos fãs do Soundgarden
repudiavam Cornell justamente por entrar num grupo muito vulgarmente tachado de
rap-metal. Se for para tocar rock de peso novamente, então porque o fim do
Soundgarden? Mesmo entre aqueles que admiram Chris Cornell e que acompanharam a
sua carreira solo, questionavam a coerência do músico, já que a união com o
Rage Against the Machine significava um caminho radicalmente oposto ao que pôde
ser conferido em Euphoria Morning. Mas, sem dar ouvido a esse tipo de
manifestação, o futuro Audioslave permaneceu unido e disposto a provar a todos
o quanto ainda é possível ousar e atingir novos horizontes com o novo trabalho.
Turbulências
Por pouco, o Audioslave não acabou
antes mesmo de começar. Além de contar com duas gravadoras, a banda
inicialmente contava com dois times de empresários, os "managers". De
um lado, a empresa que cuida da carreira de Chris Cornell e de outro a empresa
que defendia os interesses do Rage Against the Machine. Com tanta gente dando
palpites, não foi muito difícil acontecerem os primeiros conflitos. Em março de
2002, o Audioslave (que ainda sequer tinha definido o nome da banda) anunciou a
participação na turnê Ozzfest. Com tudo definido, datas e horários dos shows (o
Audioslave seria um headliner, a atração principal), Chris Cornell anuncia que
está fora. Tanto da turnê Ozzfest como da banda em si. Foi um novo choque para
a base de fãs do Soundgarden/Rage Against the Machine. Mas a gravadora Epic
continuou anunciando que o disco seria lançado e em pouco tempo Cornell estava
de volta para ficar. E a partir de então, o grupo passou a contar com apenas um
manager, da empresa The Firm, de Los Angeles.
Lançamento de álbuns
Durante o processo de transmissão
digital de demos gravadas em Los Angeles para Chris
Cornell em Seattle (sim, conforme anuncia o site da banda, o Audioslave é uma banda
de ponte-aérea, Los Angeles e Seattle), as músicas caíram em mãos erradas. E
dali para a internet foi um pulo. Foi então que, por volta de maio, treze
canções do Audioslave circulavam livremente pela internet. O que foi um tanto
frustrante, conforme Tom Morello:
"Foi uma pena porque a gente
gravou 21 músicas, e vazaram cerca de treze, exatamente o número para um álbum.
E então foi muito frustrante, porque a gente sabia que aquelas demos tinham
tanto em comum com o disco quanto um carvão e um diamante. Três ou quatro vezes
por dia, alguém vinha me dizer ‘eu ouvi o seu disco’, e eu respondia ‘não, você
não ouviu! Eu juro que você não ouviu!’ e eles tentavam me convencer ‘Ah não
cara, eu ouvi seu disco!’."
O disco Audioslave,
que efetivamente tem muito pouco da demo que vazou, chegou finalmente as lojas
em novembro de 2002 e vem fazendo um moderado sucesso desde então (ganhou disco
de ouro pela venda de 500.000 cópias ainda antes do final de 2002). A estréia
do Audioslave nos palcos foi no programa Late Show with David Lettermanno dia 25 de
novembro, ainda em 2002. Depois de mais alguns shows isolados no currículo em
dezembro, a banda passa boa parte de 2003 excursionando para divulgar o álbum.
O futuro de um projeto como esse é
sempre imprevisível, mas depois de todos os percalços já enfrentados pelo
grupo, não é insensato prever uma longa e estável carreira daqui para frente.
Ao menos, é o que transparece no entusiasmo das entrevistas. Segundo Tom
Morello, o Audioslave compôs mais nos últimos oito meses do que o Rage Against
the Machine em oito anos, e a possibilidade de trabalhar com Cornell abriu a
possibilidade de trabalhar as melodias nos vocais, um território não explorado
durante a carreira do Rage. E acrescenta: "Não é só melodia nos vocais, é
o freakin’ Chris Cornell!".
Em 2007, Chris Cornell anunciou sua saída da banda por causa das
tradicionais diferenças artísticas. Com a saída do frontman, deu-se o fim da
história do Audioslave.
Depois do lançamento do disco debut a
banda mostrou que continuava firme e forte no cenário musical e colocou nas
lojas o álbumOut of Exile, segundo da carreira. O material mais uma vez
contou com a produção de Rick Rubin, que trabalhou ao lado do grupo no disco de
estréia, e mostra um Audioslave mais entrosado, conciso, dosando o peso e o
potencial pop das músicas, e tem como principais destaques faixas como
"The Curse", "Doesn't Remind Me", "Be Yourself" e
"Your Time Has Come".
"Out of Exile" obteve
grande repercussão nas paradas, conquistando o topo na Billboard e em diversos outros países.
Para o lançamento, a banda viajou a Cuba para fazer
uma inédita apresentação na ilha de Fidel Castro. O show foi
gravado para lançamento em DVD, batizado de Live in Cuba, o material é
fruto de um registro de uma apresentação da banda na praça do
anti-imperialismo, indo contra a política americana de embargo imposta àquele
país em Havana e traz, além de faixas ao vivo, um documentário sobre a passagem
do grupo pelo país. Na seqüência, a banda partiu para uma turnê européia, onde
a novidade foi a inclusão de clássicos do Soundgarden e Rage Against the
Machine no setlist. Antes de excursionar nos Estados Unidos, a banda voltou ao
estúdio para trabalhar em novas músicas sem perder o embalo.
Em 2006, foi lançado o terceiro (e
último) álbum da banda, Revelations.
No ano seguinte, com o anúncio de uma reunião do Rage Against the Machine
durante o Festival Coachella de 2007 [5] e com Chris
Cornell anunciando sua saída da banda, alegando "diferenças
irreconciliáveis",[6] o Audioslave chegou ao seu fim.
Com a separação da banda, houve a re-união do Rage Against The Machine.
Na foto, os integrantes: Tim Commerford, Zack de la Rocha, Brad
Wilk e Tom Morello (da esquerda para a direita).
Projetos solo
Foi anunciado no ano de 2007 que
Chris Cornell não era mais o vocalista do Audioslave. Ele anunciou que estava
deixando a banda por causa das tradicionais diferenças artísticas, e um pouco
de divergência pessoal. "Devido a conflitos de personalidade que não podem
ser resolvidos, assim como diferenças musicais, estou deixando permanentemente
a banda Audioslave. Desejo aos outros três membros nada além do melhor em seus
futuros empreendimentos", dizia o comunicado de Cornell.
O Audioslave foi formado em 2001 por
Cornell, do Soundgarden, e três ex-integrantes do Rage Against the Machine, Tom
Morello, Tim Commerford e Brad Wilk. O álbum Revelations, último da
banda antes da separação, foi lançado em setembro de 2006, mas o Audioslave não
entrou em turnê, um dos motivos teria sido o segundo trabalho solo do
vocalista, que estava sendo produzido.
Cornell lançou no mesmo ano a música
"You Know My Name", tema de 007: Cassino Royale. O álbum Carry On chegou
às lojas americanas em julho.
Enquanto isso, o Rage Against the
Machine anunciava um show de reunião no festival de Coachella de 2007, que
aconteceu em abril deste ano. O guitarrista Tom Morello garantiu que a reunião
iria durar apenas durante o evento, e que na ocasião também estava trabalhando
em seu próprio álbum.
Em 2010 Cornell anunciou em seu twitter a reunião do Soundgarden.
Integrantes
Durante toda a sua existência, a
banda manteve a mesma formação:
·
Chris Cornell - (vocal)
Tom Morello - (guitarra)
CADA
INTEGRANTE
CHRIS CORNELL
Chris Cornell,
nascido Christopher John Boyle (Seattle, 20 de
julho de 1964), é um guitarrista e cantor americano.
Em 2006, a revista Hit Parader
colocou Cornell como o 4º melhor vocalista de heavy
metal de
todos os tempos.[1]
Filho de Ed Boyle e Karen
Cornell, Chris e seus irmãos trocaram o sobrenome Boyle pelo sobrenome de
solteira de sua mãe (Cornell) quando seus pais se divorciaram.
Seu primeiro instrumento na
infância foi o piano, mas
iniciou sua carreira como baterista na banda Jones Street Band. Em 1984, junto
com o guitarrista Kim
Thayil e o baixista Hiro Yamamoto, formou os Soundgarden. Cornell tocava bateria e cantava,
mas logo após Scott
Sundquist assumir
a bateria (tendo sido ocupada definitivamente depois por Matt
Cameron), Cornell passa a se dedicar exclusivamente ao vocal. Lançaram,
entre outros álbuns, Ultramega OK (1988) e Louder Than Love (1989),
tendo boa repercusão no cenário alternativo americano. O primeiro EP da banda, Screaming Life, foi lançado em 1987 pela gravadora Sub Pop.
Em 1990, seu
amigo Andrew
Wood da
banda Mother Love Bone morre de overdose de heroína.
Cornell resolve homenagear o amigo com duas músicas de sua autoria, "Say
Hello To Heaven" e "Reach Down".
Junta-se a Jeff
Ament e Stone
Gossard, ambos membros dos Mother Love Bone, além dos recém recrutados Mike
McCready e Eddie
Vedder e formam
o Temple Of The Dog, que terminou após o fim das
gravações de seu único álbum, o auto intitulado Temple Of The Dog. Mike
McCready e Eddie
Vedderviriam a compor posteriormente o Pearl
Jam juntamente
com os outros dois integrantes, Jeff
Ament e Stone
Gossard. (Matt Cameron, que foi baterista do Soundgarden, também
se junta ao Pearl Jam mais tarde).
Em 1991 foi lançado Badmotorfinger, álbum que torna o Soundgarden
mundialmente famoso graças à grande atenção pelas bandas da cena de Seattle, onde
o movimento "grunge" impulsionado por bandas como Nirvana dominava o cenário musical. O álbum mais
famoso e bem sucedido comercialmente do Soundgarden é Superunknown, lançado em 1994.
Músicas como Let Me
Drown, Spoonman e Black
Hole Sun ajudaram
esse disco a vender mais de cinco milhões de cópias somente nos Estados Unidos.
Seu sucessor, "Down on the Upside" é lançado em 1996, não
obtendo o mesmo sucesso comercial do álbum anterior, apesar das ótimas Blow
Up the Upside World, Burden in My Hand e Pretty Noose. Após o lançamento da coletãnea
"A-Sides" em 1997 o Soundgarden anunciou o fim de suas
atividades.
Em 1999,
Cornell lança o álbum solo Euphoria Morning, vendendo 300 mil cópias nos
Estados Unidos e dando uma indicação ao Grammy
Awards para
Cornell. Em 2001formou
o Audioslave junto
com Tom
Morello, Tim
Commerford e Brad
Wilk, ex-membros do Rage Against the
Machine, lançando o álbum autointitulado em 2002,
obtendo muita repercussão positiva na mídia. Em 2005, o
Audioslave entrou para a história, tornando-se o primeiro grupo americano a
realizar um show em Cuba. Nesse
mesmo ano foi lançado o álbum Out of
Exile, que emplacou o 1º lugar na Billboard 200. Destaque para as músicas Be
Yourself, Your Time Has Come e a faixa-título. Revelations foi
lançado no começo de setembro de 2006, com
um estilo mais soul e funk do que seus antecessores. Entrou direto na
2ª colocação da Billboard 200 contendo "Original
Fire" e a faixa-título como singles. Nesse mesmo ano e
aproveitando que a Audioslave não saira em turné para divulgação de Revelations Chris
Cornell lançou um novo single, You
Know My Name, música tema do filme de Casino Royale, na estréia do ator Daniel
Craig atuando
como agente secreto 007.
Em fevereiro de 2007,
Cornell anuncia a sua saída do Audioslave. Em abril Cornell deu início a uma
turnê mundial em suporte de seu novo álbum solo, Carry On, lançado em junho. Também comemorando
20 anos do lançamento de sua primeira gravação (o EPScreaming
Life dos
Soundgarden, lançado em 1987), ele tem apresentado músicas de todas as fases de
sua carreira nos seus shows.
Em março de 2009 foi lançado o álbum Scream, produzido por Timbaland e
em 2011 um acústico, Songbook, e em 31 de dezembro, Chris Cornell
anunciou pelo Twitter o
que muitos fãs ansiavam por anos: O Soundgarden está
reunido novamente.
TOM MORELLO
Thomas Baptist
Morello é um
guitarrista estadunidense nascido em 30 de maio de 1968 em Harlem, Nova Iorque, conhecido por seu trabalho na banda de rock Rage
Against the Machine, e também Audioslave
Morello morou em Harlem, Nova
Iorque(New York), durante a maior parte de sua vida. Sua mãe é professora. Seu
pai era membro do Exército de
Guerrilha Mau-Mau, que libertou o Quênia do comando dos
britânicos.
Tom foi para Harvard e se graduou com honras em Ciência Política. Durante a universidade, ele
praticava pelo menos de 2 a 4 horas por dia de guitarra. Enquanto seus amigos
saíram de Harvard para serem médicos e advogados, ele foi
para Los
Angeles, considerado o lugar para quem queria rock.
Morello, anos mais tarde,
ajudou o Rage Against The
Machine a se edificar
no mundo, por suas letras politizadas e uma expressiva presença de palco, bem
como suas inovadoras e surpreendentes técnicas de guitarra, no que diz respeito
à distorção.
À frente do Rage Against The
Machine, Tom revolucionou todo e qualquer tipo de música em seu
instrumento, a guitarra. Com um equipamento considerado simples, ele procurava
emular sons de DJ e grupos de hip-hop e rap americanos.
Seus equipamentos incluíam o
pedal Whammy da Digitech, Wah-wah da Dunlop e
guitarras que ele mesmo fazia. Diante de tal parafernália, Tom expressava sua
infinita criatividade nesses equipamentos, criando assim uma marca própria e
única no mundo da música.
Após o término do Rage Against
The Machine com a saída de Zack de la Rocha, a banda começa a tocar com Chris
Cornell, ex-vocalista da banda Soundgarden, trocando o nome do grupo para Audioslave e
sendo intitulado como super-grupo.
Depois de 7 anos de estrada e 3
discos gravados, o Rage Against The
Machine volta para
fazer 3 shows nos EUA. Segundo Morello, atualmente a necessidade do país
acordar para o problema da guerra é grande, e por isso, a banda vai fazer esses
shows para alertar os americanos sobre os problemas. Semanas depois, Cornell
anuncia a sua saída da banda, e ao que tudo indica que a volta do Rage Against
The Machine é mais concreta.
Morello tem uma ONG com Serj Tankian, vocalista do System
of a Down, chamada Axis of Justice e um projeto paralelo intituladoThe
Nightwatchman, onde ele mesmo toca e canta.
Junto com outro famoso
guitarrista, Slash,
Tom Morello é um personagem exclusivo do jogo Guitar
Hero III: Legends of Rock, onde é possível tocar um solo exclusivo
dele, em forma de batalha, e ao vencê-la, Morello se torna um personagem
jogável, caso você o compre na loja do jogo após a batalha. Algum tempo depois
do lançamento do jogo, algumas pessoas começaram a comparar Slash e Tom Morello, tanto no jogo, como na
vida real, tanto no modo de tocar como nas habilidades.
Foi considerado o 40º melhor
guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling
Stone.[1] Atualmente
é guitarrista do Rage Against the Machine, que retornou suas atividades no ano
de 2010.
Em 2014 Tom Morello fez
participação no último álbum de estúdio da banda "Linkin Park"
chamado " The Hunting Party", sua participação é na canção chamada
"Drawbar".
Tom Morello usa guitarras
customizadas por ele de vários fabricantes, mas ele nunca teve um patrocínio de
qualquer empresa de Guitarra.
Mongrel Custom:
também conhecido como "Arm The Homeless" ("Armem os
Sem-Teto" ou "Armas aos Sem-Teto") é a mais famosa e a principal
guitarra de Tom Morello desde 1986 com afinação padrão. A guitarra foi feita
pelo grupo Performance Guitar, CA, EUA, para Morello com às especificações
exatas de Tom Morello. Esta guitarra tinha o corpo modelo Stratocaster,o braço
Performance Corsair, 2 humbuckings Seymour-Duncan JB e ponte Floyd Rose
original cromada. Porem quando ele não gosta de alguma coisa ela é
completamente remontada. Desde então, praticamente tudo foi mudado inúmeras
vezes. A única coisa que sobrou da guitarra original é o corpo. A pintura é
azul com os dizeres "Arm The Homeless" escrito em preto e vermelho.
Tem uma chave de 3 posições para seleção de captadores instalada no
"chifre" abaixo do braço, 2 controles de volume e um de tonalidade, 4
hipopótamos pintados na frente e um maior pintado na parte de trás de cabeça
para baixo e um adesivo com a foice e o martelo. O braço é estilo Kramer mas,
não se sabe a sua marca. Ele é feito em grafite, tem escala em rosewood de 22
trastes e um heastock estilo "banana" com tarraxas Gotoh Crownhead. A
captação é EMG 85/EMG H e a ponte é Ibanez Edge
Floyd Rose. Esta guitarra está afinada com a afinação padrão de E. Esta
guitarra está disponível no jogo Guitar Hero 3: Legends of Rock.
Fender Stratocaster Aerodyne:
também conhecida como "Soul
Power"(Poder da Alma). Ela tem um acabamento preto com branco e uma
ligação headstock na cor correspondente. Ela tem as palavras "Soul
Power" na parte superior do corpo na pintura prata. Essa Guitarra é a
principal de Tom Morello na Audioslave para
canções que estão em afinação padrão E.
Fender Telecaster ou "Sendero
Luminoso". Ele pegou essa guitarra em um negocio com o seu companheiro
de quarto. A guitarra tem vários adesivos em seu corpo, principalmente as
palavras "Sendero Luminoso" em branco e vermelho.
Ibanez Artstar Hollowbody
Personalizada: Feita especialmente para Tom Morello. Baseado em um antigo Vox
Ultrasonic, ela contém vários efeitos (wah, echo, dist, treble / bass boost) e
sua pintura é vermelha e preta. Ela foi usada ao vivo na canção "Guerrilla
Radio", de Rage Against the Machine. Raramente foi visto em qualquer outro
lugar.
Goya Rangemaster de Greco - "St.
George Creamy" -
Comprado por Morello em uma casa de penhores canadense por US $ 60. Usada como
uma guitarra drop-D para algumas músicas do álbum Evil Empire da RATM.
Atualmente, ele está ajustada para a afinação Drop-B. Usada na Rage Against the
Machine e na Audioslave.
Ibanez Talman (Personalizada): Ela tem 3 captadores
single tipo "lipstick", sistema de tremolo Ibanez Lo-Pro Edge e uma
chave de liga/desliga (killswitch). Tem acabamento personalizado com a bandeira
do Quênia e foi usado em "Revolver", "How I Could Just Kill A
Man", e "Pistol Grip Pump" para Rage Against the Machine e
"Exploder" para Audioslave. A guitarra tem um captador com defeito
interno, que faz ruídos muito estranhos de realimentação (feedback) e que Tom
os manipula com o potenciômetro de tonalidade e o tremolo da guitarra. Essa
técnica pode ser ouvida no início de "Revolver" da Rage Against the
Machine, "Exploder" da Audioslave, e a versão ao vivo de Street
Sweeper Social Club’s Promenade. Tom é dono de uma segunda Talman, com um
acabamento branco, com dois humbuckers.
Gibson EDS-1275 (Double Neck
SG): Sintonizado em drop-D. Esta Guitarra só foi utilizada em
"The Ghost of Tom Joad".
Ovation Breadwinner:
Afinada em Drop-E, ela foi utilizada em “Ashes in the Fall” na banda Rage
Against the Machine. Também é usado com um amplificador MusicMan e um pedal Vox
Tone Bender para capturar o áudio da estação da rádio-coreana ouvido no final
de "Sleep Now in the Fire". Essa Guitarra é dono de duas outras
pessoas e ela é limita para o estúdio, pois eles acham feia.
Gibson "Budweiser"
Les Paul: Usada durante a gravação do terceiro álbum do Audioslave
"Revelations". Ele odiava o logotipo da Budweiser na Guitarra e
decidiu queima-lá no estacionamento do estúdio. Seu técnico de Guitarra a
Redesenhou. Ele gostou da nova aparência e modificou a guitarra com captadores
DiMarzio.
Gibson Les Paul Standard #1:
Acabamento Explosão de Laranja. Sintonizado com Drop-B para uso na Audioslave e
na de Street Sweeper Social Club’s.
Gibson Les Paul Standard #2:
Acabamento vermelho. Essa Guitarra foi raramente utilizada em "Out of
Exile" da Audioslave onde foi ajustado para drop-D e usado somente para
covers da Soundgarden.
Gibson
Les Paul Standard #3:
Acabamento sunburst tobacco. Sintonizado em Drop B e utilizado na Street
Sweeper Social Club. Pode ser visto no vídeo da música "100 little
curses".
James Trussart Steelcaster: Uma
guitarra estilo Telecaster com um corpo em aço e com uma estrela vermelha ao
longo de um holey front. Vista ocasionalmente na Turnê de Reencontro da Rage
Against the Machine.
Guitarra Ibanez Roadstar: A
Guitarra substituta da Arm The Homeless. Tem todas as mesmas especificações da
Arm The Homeless com acabamento azul claro, edge trem, toggle switchoon botão
horn, emg pickups etc.). Esta guitarra pode ser visto brevemente no vídeo da
musica Sleep Now in The Fire”.
Guitarra Whatever It Takes: Uma
Customização da Guitarra Acústica Ibanez. Tom usa essa Guitarra durante os
concertos como The Nightwatchman.
Pedais e Amplificadores[editar | editar
código-fonte]
Os Pedais e Amplificadores de
Tom Morello tem sido praticamente os mesmo ao longo de sua carreira na RATM, na
Audioslave e na Street Sweeper Social Club.
TIM COMMERFORD
Tim Commerford (nascido no dia 26 de
Fevereiro de 1968 nos EUA) é um baixista que tocou na banda Rage Against the
Machine com Zack de la Rocha e no Audioslave, no qual era também o vocal
de apoio de
ambas.
Na sua família, ele é o mais
jovem das 5 crianças. Seu pai foi um engenheiro aeroespacial e sua mãe foi uma matemática. O Pai
de Commerford já foi divorciado e se casou novamente, enquanto que sua mãe se
mudou para Sacramento, Califórnia para viver com sua irmã, antes de ela
morrer de câncer no cérebro, quando Commerford tinha 20
anos.
Zack de
la Rocha e ele
se tornaram amigos em uma escola primária, quando Tim mostrou a Zack como se
roubava comida da cafeteria do colégio.
Commerford tem inúmeras tatuagens,
incluindo uma desenvolvida que cobre suas costas, braços, peito e perna
esquerda. Sua primeira tatuagem foi uma faixa preta em torno de seu braço, em
homenagem à sua mãe.
Commerford é fã de jazz, e é
um fanático por mountain
bike chegando
ao ponto de incluir agradecimentos as suas bicicletas no encarte do disco The Battle of Los Angeles.
Equipamentos
·
Ernie
Ball Music Man Stingray Bass: Primeiro baixo de Tim no Rage
Against the Machine. Foi
usado para gravar o primeiro álbum da banda e pode ser visto no clipe
Bombtrack.
·
70's Modified Fender Jazz Bass: Foi o baixo mais usado por Tim,
até ser quebrado ao final de uma performance ao vivo no MTV Music Awards do
RATM. Sua afinação era a padrão (E-A-D-G). Commerford o modificou colocando um
único captador branco, próprio para tocar com os dedos. Tim também tirou o
escudo do baixo.
·
Rickenbacker Bass: Este baixo foi ocasionalmente usado por Tim.
A cor e o modelo deste são desconhecidos. Possivelmente, esse baixo deve ter
sido usado para as gravações de algumas músicas do Evil Empire.
·
Modified Fender Jazz Bass: Esse baixo foi usado em performances
ao vivo da banda na época de Evil Empire. Este baixo era preto e tem um
braço da Fender P-Bass. Também tinha um escudo branco. Commerford o modificou
botando captadores próprios para serem tocados com os dedos.
·
70's Modified Fender Jazz Bass: Este foi o baixo favorito de Tim
no RATM, depois que ele o comprou em 1996. O baixo tinha uma cor Vintage e um
escudo Tortoise Shell. Tim mandou por mais 9 trastes no baixo. Era afinado em
B-E-A-D. Neste, também foi colocado captadores próprios para serem tocados com
os dedos.
Este baixo foi usado no último
show da banda, que mais tarde viria a se tornar um registro chamado Live at the Grand Olympic
Auditorium. Também foi usado para gravar o primeiro álbum do Audioslave
Future
User
Atualmente se dedica ao seu
novo projeto chamado Future User, uma banda de Eletro Music que prepara um
disco de estreia, mas lançou alguns videoclipes no Youtube. O projeto visual da
canção “Mountain Lion” traz um skatista que utiliza drogas para ter vantagem
sobre seus adversários em competições. Curiosamente o clipe mostra o ex-tenista
John McEnroe e o ex-ciclista Lance Armstrong, ambos envolvidos em casos de
doping.
BRAD WILK
Bradley J.
"Brad" Wilk (nascido em Portland, Oregon, 1968) é um baterista norte-americano, mais conhecido por ser membro
dos grupos Rage
Against the Machine e Audioslave.
Carreira
musical
A música entrou na vida de Brad
Wilk ainda muito cedo. Quando ele tinha apenas 5 anos seu pai foi em uma viagem
de pesca com o seu irmão mais velho, mas ele era muito pequeno para ir, então
para compensar o pai lhe disse que na volta lhe daria um presente e perguntou o
que ele queria, sua primeira resposta foi:“um violão." Foi quando a
obsessão por música teve inicio. [1]
A bateria começou a chamar sua
atenção em 1979 quando ganhou o álbum “The Kids Are Alright” do The Who, um
documentário sobre a banda que vinha acompanhado de um livro de fotos, após
assistir ao documentário, Brad ficou fascinado com a energia da banda e
principalmente de Keith
Moon. Sobre este álbum Wilk declarou: “A emoção que eles estavam
retratando como uma banda. Eu acho que isso teve um efeito enorme sobre mim,
com certeza ". [2]
Brad mudou muito de residência
enquanto criança, já que seu pai seguidamente mudava de empregos.
Aos 13 anos morando em Chicago, Brad
fez amizade com um vizinho que tinha uma bateria Ludwig Silver Sparkle com um
grande logotipo da banda Kiss na pele frontal do bumbo, a partir de então
ele aproveitava todas as oportunidades para tocá-la, mesmo sem ter a mínima
ideia do que estava fazendo. Por falta de preparo físico só conseguia tocar por
poucos minutos, mas segundo ele, aqueles minutos na bateria do amigo eram
maravilhosos.
Aos 14 anos comprou sua
primeira bateria, e pode aprimorar sua técnica. [3] Aos 19 anos fez aulas por seis meses com o
baterista David Garibaldi, com quem adquiriu a pegada do funk, aprendeu a
observar os toques e silêncios com outros olhos, e ganhou confiança. [4]
A família não apoiava sua ideia
de se tornar um músico profissional, e para ele isso soava como um incentivo a
mais. Em 1989 Brad mudo-se para a Califórnia onde participou de várias
audições, e entrou para uma banda chamada Lock Up onde conheceuTom
Morello, guitarrista da banda. A Lock Up lançou um único álbum pela
Geffen Records, mas se separou depois que o álbum recebeu pouca atenção da
mídia. Após o fim desta banda ele decidiu então começar a sua própria,
colocando um anúncio em um jornal onde dizia estar à procura de pessoas com
influências diferentes para formar uma banda que não tivesse medo de fazer um
som próprio. Mais tarde Morello entrou em contato novamente para lhe perguntar
se ele não estaria interessado em começar um novo projeto. Pouco tempo depois,
a dupla conheceu Zack de la Rocha, um rapper, e através dele
conheceu o baixista Tim
Commerford, amigo de infância de Zack. Assim surgiu a Rage Against the
Machine.
Depois de tocar nos clubes de Los
Angeles a Rage Against the
Machine assinou um
contrato de gravação com a Epic Records em 1992. Nesse mesmo ano, a banda
lançou seu primeiro álbum auto-intitulado e alcançaram um sucesso fenomenal.
Depois do lançamento em 06 de novembro de 1992 o álbum ficou na Billboard Top
200 por 89 semanas, chegando a um número muito respeitável, 45. A Billboard chamou
de "uma das novas bandas de rock mais originais e virtuosas do país."
Junto com a Rage Against the
Machine, Brad alcançou o sucesso e passou por situações
interessantes como o protesto na edição de 1996 do festival Lollapalooza na Filadélfia,Pensilvânia, quando todos os integrantes da
banda subiram ao palco completamente nus, e não tocaram nenhuma música durante
todos os 15 minutos reservados à apresentação, mas ficaram simplesmente parados
com fitas pretas cobrindo a boca e cada um trazia estampada no peito uma letra.
Em ordem da esquerda pra direita Tim
Commerford, com a letra P, Zack de la Rocha, com a letra M, Brad Wilk,
com a letra R, e Tom
Morello, com a letra C, estas letras significam Parents Music
Resource Center, comitê americano que tem por objetivo alertar os
pais sobre o acesso das crianças à música considerada inapropriada. A banda
tomou esta atitude por considerar que estava sendo alvo de censura. [5]
Outra passagem memorável foi a
gravação do clipe da música "Sleep now in the fire", em 26 de janeiro
de 2000 que ocorreu em Wall
Street, centro financeiro de importância mundial. As filmagens foram
iniciadas sem o conhecimento das autoridades e por isso o fato virou caso de
polícia. O diretor Michael Moore possuía somente uma autorização para a
realização de um vídeo, e não de uma apresentação com áudio amplificado, o que
provocou muito tumulto e interrompeu transações milionárias. Por conta da
confusão a bolsa de valores de New
York fechou
mais cedo e a tarde terminou com diretor e músicos levados pela polícia.
Com esta banda Brad lançou ao
todo quatro álbuns de estúdio, são eles: “Rage Against The
Machine” (1992), “Evil Empire” (1996),
“The Battle of Los Angeles”
(1999) e “Renegades” (2000). A banda teve fim em 13 de
setembro de 2000, realizando sua última apresentação no Grand Olympic
Auditorium em Los
Angeles, Califórnia, pois
Zack decidiu partir para carreira solo.
Wilk estava na Rage Against The
Machine principalmente
pela música e nem tanto pela política como os outros membros. Passando a
declarar-se anarquista.
Brad provavelmente era o músico
mais completo da banda, tocando além da bateria, guitarra, contrabaixo e um
pouco de piano, além de também ser compositor. Ele é o autor de "Sleep now
in the fire", um dos grandes sucessos da RATM, posteriormente escreveu a
música "Snoop Bounce (Roc N Roll Remix)" gravada por Snoop
Dogg e a
música "Momma Sed", gravada por Maynard James Keenan em seu projeto paralelo Puscifer, esta em
parceria com outros autores, incluindo Tim
Commerford[6]
Desde o início de sua carreira
Wilk é patrocinado pela Gretsch Drums, marca da qual ele é um fervoroso
entusiasta. [7]
Em 2001 o produtor musical Rick
Rubin propôs a Brad e aos outros membros restantes da extinta Rage Against The
Machine, uma união com o cantor Chris
Cornell, ex-vocalista da também extinta Soundgarden, para formar uma
nova banda. Daí surgiu a Audioslave.
Em 19 de novembro de 2002 a Audioslave lançou
seu primeiro álbum auto-intitulado, que lhes rendeu um disco de platina triplo.
Com a Audioslave, Brad tocou durante seis anos, e
conquistou um público diferente daquele que frequentava os shows da RATM. No
dia 06 de maio de 2005 a Audioslave entrou
para a história como a primeira banda de rock americana a realizar uma
apresentação em Cuba. Neste
show gratuito a banda tocou músicas do primeiro cd e também algumas músicas
então inéditas do álbum “Out of
Exile” que só seria lançado no dia 23 de maio daquele ano. O público
em Havana ficou em cerca de 70 mil pessoas; e posteriormente
a gravação deste evento foi lançada em DVD. Com esta banda Brad lançou três
álbuns de estúdio: “Audioslave” (2002), “Out of
Exile” (2005) e “Revelations” (2006).
Em fevereiro de 2007, o cantor Chris
Cornell deixou
a banda, colocando um ponto final oficial na história da Audioslave. Dois meses depois, em 29 de abril
de 2007, o Rage Against the
Machine se reuniu para
tocar no Coachella Valley Music and Arts Festival, na Califórnia.
Apesar de a reunião ter sido pensada para um evento único, a banda continuou a
realizar apresentações ao redor do mundo, tocando em grandes festivais
incluindo o Lollapalooza em Chicago, e uma
passagem pelo Brasil em 09 de outubro de 2010 para tocar no
festival SWU, sendo
esta a primeira apresentação da banda no país.[8]
Wilk continuou tocando com a Rage Against the
Machine, mas no início de 2013 foi escolhido para ser o baterista no
álbum de reunião da Black
Sabbath, substituindo Bill
Ward, baterista original da banda que teria desistido por questões
financeiras.
Para este projeto da Black
Sabbath, o produtor Rick Rubin, fez uma lista de possíveis bateristas
substitutos e apresentou à banda. Rubin colocou na lista músicos que ele
considerava que tivessem crescido no mesmo mundo que os integrantes da Black
Sabbath, pessoas que tivessem tocado assim como eles. Porém a tarefa
não foi fácil, pois segundo ele “Não sobraram muitos. A maioria já morreu”.
Seguindo a ideia de buscar alguém com características semelhantes, Rubin dava
preferência a Ginger
Baker, mas a banda não aceitou, ele então sugeriu Brad Wilk que
conheceu em 2000 quando produziu o cd "Renegades" da RATM.[9]
Mas para fazer parte do projeto
Brad teve que fazer uma "espécie de teste", no qual foi à casa de Ozzy
Osbourne para
tocar os principais sucessos da Black
Sabbath, e assim ganhou a vaga de baterista do álbum 13.[10]
Rick Rubin deu sua opinião
sobre a participação de Wilk no projeto: “Havia outros bateristas muito bons,
mas não havia aquela conexão emocional ou aquela tensão que é necessária,
musicalmente falando. Para mim, toda grande banda tem um lado emocional. Quando
o Brad tocou com Sabbath, dava para sentir que havia algo mais. Ele tinha essa
conexão emocional.” “De todos com quem ouvi eles tocando, o Brad tem a melhor
sensibilidade. Eu tive arrepios quando o ouvi tocando com eles”. [11]
Após gravar com a Black
Sabbath, Wilk, que não saiu em turnê com a banda, tirou um tempo de férias para
ficar com os filhos, e neste período recebeu um telefonema de Tom Morello,
perguntando se ele estava envolvido em algum projeto, Wilk respondeu que não, e
Morello e lhe disse que seus amigos, Edgey Pires e Delila Paz estavam
procurando um baterista para gravar algumas músicas do seu álbum de estréia.
Brad ouviu o material da banda e gostou bastante da sonoridade crua deles, e
depois de tocarem juntos uma vez ele decidiu que participaria do projeto.
Daí surgiu a The Last Internationale, uma banda que obteve rápida ascensão
denominando o seu estilo musical de "Blues and Boots".
No final de 2014 Wilk foi
anunciado como baterista que acompanharia a banda The Smashing Pumpkins na
curta turnê do disco, Monuments to an Elegy, esta turnê começou em Berlim e fez
passagens por Londres, Paris e Nova York, além de participar das edições Latino
americanas do Festival Lollapalooza 2015 se apresentando no Chile, na Argentina
e no Brasil no período entre 14 a 29 de março. A atuação de Wilk nestes shows
recebeu crítica positiva.
Vida
pessoal
Brad Wilk afirma que seu pai
era obcecado por dinheiro, dava muito valor à coisas materiais e nunca
valorizou ao que realmente interessava, os sentimentos das pessoas ao redor.
Quando seu pai morreu durante a temporada de Lollapalooza em
1994, isto o atormentou muito, pois eles tinham questões que nunca conseguiram
resolver. O exemplo de seu pai que passou a vida em busca de riquezas e morreu
na falência fez com que Brad jurasse para si mesmo que nunca daria mais valor à
coisas do que às pessoas. [12]
Em 1993 Brad conheceu Selene Vigil, então
vocalista da extinta banda feminina 7 Year
Bitch. Em 1995 eles começaram um relacionamento que só foi
oficializado no dia 10 de dezembro de 2005, em Emerald Bay, no lago Tahoe, um
parque estadual da Califórnia, em
uma cerimônia íntima, apenas para pessoas muito próximas. [13] Exatos 9 meses e 4 dias após o casamento,
nasceu o primeiro filho do casal, Luka, e em 2008 nasceu seu segundo menino
Alex. Porém em junho de 2013 o relacionamento de 18 anos chegou ao fim, quando
a esposa do baterista apresentou seu pedido de divórcio ao Tribunal
Superior de Justiça de Los
Angeles, e a documentação foi assinada, apenas 3 dias após a separação
de corpos. O ex-casal passou a ter a guarda compartilhada dos filhos, e Selene pediu a custódia
física das crianças, além da pensão alimentícia. [14]
No início de 1997, aos 27 anos,
Wilk começou a sentir algumas alterações em sua saúde, e foi diagnosticado como
portador de diabetes mellitus tipo 1.
Posteriormente seu irmão e sua irmã também foram diagnosticados como portadores
da doença.[15] [16]
Atualmente Brad faz doações à
causas comunitárias, incluindo instituições que fornecem orientação e apoio aos
portadores da doença.[17]
Brad também é o criador de uma
bebida chamada Olade, feita especificamente para diabéticos. A bebida não
contém açúcar refinado, em vez disso, utiliza um substituto do açúcar que é
derivado de uma planta, a estévia, originaria do Paraguai. Ele começou fazendo
a bebida em casa para oferecer aos amigos, mas a sua então esposa o convenceu
de que a ideia era muito boa, e como a qualidade e o sabor dos produtos
disponíveis no mercado deixavam a desejar, ele decidiu comercializar a bebida,
que atualmente é fabricada em oito sabores, e levam de 95% a 99% de componentes orgânicos. [18]
Em 2005 Brad Wilk fez sua
primeira participação em uma produção cinematográfica como protagonista no
filme de curta metragem “Sleeping Dogs Lie”, onde ele interpretou o personagem
Jeff Hannon, um homem que é assombrado por sonhos relacionados a um
assassinato, e tenta solucionar este crime misterioso em uma pequena cidade noTexas. [19]
Wilk tem uma espécie de
superstição referente ao número 3, que é como seu número da sorte. "É
muito difícil explicar, por que desde que me lembro, esse número tem um
significado especial para mim. É além das palavras ... 3, é o número mágico!




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